Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
(...)
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
(...)
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
"Entre o País que me viu nascer e os caminhos que tendo a percorrer, são longas as paragens da minha memória, são histórias....,que vivem e permanecem no tempo, no meu tempo, no sorriso de quem recorda e acorda para o tempo, para o tempo que nos viu nascer, no tempo que nos fez conhecer, na saudade de quem não se vai esquecer de amar quem nos viu desaparecer" .....
Bravaria. Muitos interrogam-se o que é o Bravaria? Bem o Bravaria é o restaurante/cervejaria, com comida a bons preços e cerveja com varios sabores produzida na casa. Ora como comida barata e cerveja é uma combinação fatal somos obrigados a ir a este restaurante no Akropolis. Queria nesta crónica partilhar convosco um relato na primeira pessoa a propósito de um episodio caricato que la se passou.
Já era tarde e a fome apertava, estavamos no akropolis, e pensamos: porque não, irmos comer?! mas onde?! é a pergunta que surge, ouve-se de pronto a voz da minha companhia ouviu se a exclamar: "vamos a qualquer sitio que não seja o maxima!", concordei de pronto e lá fomos ao bravaria. Chegados ao local, deparamos com uma decoração muito à moda alemã dos tempos medievais, com os empregados vestidos com aquelas fatiotas a lembrar o José figueiras quando cantava o tirolês! Sentamos na mesa e vimos o menu e constatei que nenhum dos pratos de carne disponiveis, era acompanhado de uma bela batata frita! Chamei a empregada e perguntei se seria possivel trocar o puré, que acompanhava o prato, por uma dose de batatas fritas, ela de pronto respondeu que tal não seria possivel e a única solução seria pedir uma dose de batatas à parte, "gerai" disse eu em tom afirmativo. Depois de alguns minutos à espera o bendito prato veio, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: "Mas onde C****** está o puré?!", esqueci o assunto pois a fome era muita, depressa devorei o prato, bebi a minha cerveja e pedi o expresso (sim porque tuga que é tuga bebe café depois da refeição!) e logo depois a conta, quando eu olho para o recibo, reparo que o pure havia sido incluido, e aí vem aquela pergunta lógica: "Então mas se eu não comi o puré porque raios irei eu paga-lo?!", expliquei à minha companhia a situação, e disse que iria protestar pois não achava justo pagar por um pure que nem sequer tive o prazer de provar! Embaraçada a companhia suplicou-me que não o fizesse mas mesmo assim avancei determinado a esclarecer a situação. A empregada veio para receber o pagamento pus-lhe o problema e ela disse não sabia que eu iria querer o pure visto que pedi as batatas fritas, respondi lhe de pronto dizendo que não sabia que iria ser cobrado por um pure que não havia comido! Ambas as partes não cediam, até que decidimos chamar a gerente para desempatar a situação, bem e foi aí que chegamos a um acordo, ela iria trazer-me uma dose de puré! Por fim lá xegou o dito cujo que era diga-se de passagem delicioso, comi duas garfadas para certificar-me que esse pure não seria "reutilizado" para outros clientes. Paguei a conta e saí satisfeito por ter a barriga bem cheia e tambem por ter exercido o direito mais básico numa relação comercial: o de ter direito a comer um pure pelo qual tinha pago!
Acho que a mensagem a reter desta história para além de lutarem pelos vossos direitos, é que quando forem ao Bravaria não ponham sequer a questão da substituição da batata frita pelo puré ou arriscam-se a passar pela mesma situação!
Até à próxima amigos!
